O poder das palavras é algo surpreendente, estamos a todo tempo verbalizando e não paramos para pensar o quanto uma palavra é poderosa. Elas podem influenciar as nossas emoções, mudando inclusive o nosso modo de pensar e agir e até transformar a nossa realidade. Cada palavra tem a sua consequência, infelizmente na maioria das vezes falamos por impulso , sem pensar nas consequências.
Palavras podem acolher, trazer conforto, felicidade e inspirar, mas também pode causar dor e sofrimento. O poder das palavras reside em sua capacidade de transmitir significado e mensagens com clareza. Quando usadas de forma positiva, elas podem motivar e encorajar as pessoas a alcançarem seus objetivos e sonhos. Criando um senso de união e empatia, estabelecendo conexões emocionais e construindo relacionamentos significativos
Por outro lado, quando usadas de forma negativa, podem prejudicar a autoestima e a autoconfiança das pessoas, criando barreiras e desencorajando o progresso. Palavras podem ser usadas para intimidar, humilhar e desrespeitar outras pessoas, causando traumas emocionais profundos. Muitas ficam gravadas em nosso inconsciente, pois durante a infância escutamos muitas frases negativas. Exemplos: Não faça isso, é perigoso! não pode, não vai conseguir. Como consequência passamos a acreditar que não somos capazes.
O poder das palavras no dia-a-dia
A comunicação através das palavras nos permite expressar nossos sentimentos e emoções, como nossas tristezas, vontades, angústias, medos… Uma vez dita não tem como voltar atrás, as palavras tem um peso muito grande, uma energia própria, que quanto mais alimentamos, mais atrairemos para nossas vidas. Portanto, palavras negativas e xingamentos carregam uma energia densa.
Quando verbalizamos uma palavra, estamos externalizando aquilo que existe dentro de nós. Essa palavra proferida, pode ter vários efeitos sobre a pessoa que recebe. Tudo vai depender do tom de voz, da intenção por trás das palavras e do contexto que elas são ditas. O importante é prestar atenção, falar com consciência e propósito, não apenas soltar as palavras de qualquer jeito, tipo “doa a quem doer.”
Por isso, esse recurso tão importante, essencial e praticamente automático, deve ser usado com muita sabedoria, responsabilidade e cuidado. Não é elegante e nem correto sair por aí falando o que quer, sem filtros, as consequências podem ser cruéis para quem escuta. É preciso achar uma maneira de falar e expressar suas emoções de forma amorosa, gentil e não violenta. Sem perder sua individualidade.
Comunicação consciente
Falar o que pensamos, nos torna espontâneos e originais, mas, deve ser feito com respeito e consideração com as outras pessoas. A liberdade de expressão é um direito fundamental e essencial para a construção de um diálogo aberto e produtivo. No entanto, é importante lembrar que deve ser expressada dentro de limites razoáveis, considerando o direito e a dignidade das outras pessoas.
Expressões que incitam violência, o ódio, a discriminação ou que difamam ou ofendem outras pessoas podem ser consideradas ilegais e antiéticas. Quando se expressar verbalmente, procure observar a reação das pessoas do seu convívio com mais cuidado. Palavras de encorajamento, que demonstram carinho e afeto, são sempre bem-vindas e tem efeitos positivos nas relações.
Mas, se por acaso notar reatividade ou algum desconforto durante sua comunicação, dê um passo para trás e avalie, sempre a tempo para reparar! Uma comunicação assertiva e positiva faz mudanças incríveis nas relações pessoais e interpessoais. Todos saem ganhando!
No contexto pessoal, também devemos tomar cuidado e reeducar a maneira que falamos de nós mesmos e da nossa vida. Temos a péssima mania de nos depreciar ou dizer que a vida não está boa. Muitas vezes por crenças ou hábitos. Como por exemplo: Eu não posso, eu não consigo, não vai dar certo. Tente substituir por: eu vou tentar, eu posso, o momento certo é agora.
A maneira como colocamos as palavras nos afasta de uma comunicação amorosa, na maior parte das vezes não temos a intenção de magoar, mas é o que acontece com frequência, magoamos o outro e a nós mesmos. Escute mais, esteja aberto à escuta das necessidades do outro e a encontrar soluções que beneficie ambas partes.
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Boa leitura!